As empresas, o governo e a sociedade perceberam a necessidade de repensar o consumo atrelado ao meio ambiente, propondo soluções, a médio e longo prazo, para tentar reduzir, e até mesmo, sanar os problemas ambientais.
Segundo a Union + Webster, em 2017, 87% da população brasileira preferiam empresas que fossem sustentáveis e 70% dos entrevistados informaram que não se importavam em pagar a mais por um produto ou serviço ambientalmente responsivo. Em 2021, o levantamento publicado pela KPMG mostrou que o fato das pessoas estarem mais preocupada com as questões ambientais relacionadas ao negócio, estimulou 96% das 250 maiores organizações do país a incluírem informações sobre meio ambiente em seus relatórios.
Porém, a preocupação com o meio ambiente não é de hoje. A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, simboliza a preocupação dos líderes mundiais em frear os impactos negativos na natureza decorrentes das ações humanas desde décadas atrás.
É importante informar que a preocupação ambiental começou a fazer parte das empresas,, pois ao mesmo tempo em que buscam lucrar, diversos negócios também almejam se destacar nos cuidados com o meio ambiente. Tudo isso levou ao desenvolvimento de nomenclaturas que, hoje, culmina no termo “Economia Verde”.
O que significa Economia Verde?
A Economia Verde é um modelo econômico que une lucratividade à preservação do meio ambiente. O termo veio do Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (Pnuma) em 2008. Os objetivos são: melhorar os índices sociais, repensar a forma que os recursos naturais são utilizados e reduzir os agentes causadores do efeito estufa. Além disso, deseja:
Evitar a escassez ecológica;
Reduzir a desigualdade social por meio do desenvolvimento econômico;
Diminuir os riscos à natureza.
O sistema da Economia Verde também está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Uma das características principais do modelo econômico é a busca pela preservação da biodiversidade, por meio da reciclagem, preocupação dos recursos hídricos e democratização do saneamento básico.
Os benefícios da Economia Verde
Além da preservação ambiental e maior garantia de uma qualidade de vida melhor, podemos citar as seguintes vantagens:
Novas oportunidades de emprego;
Maior estabilidade macroeconômica;
Cenário natural mais confiável, permitindo projeções maiores.
Para as empresas, as vantagens também são expressivas:
Longevidade da marca;
Maior destaque no mercado;
Imagem positiva;
Mais recursos para uma gestão de crise;
Retenção de colaboradores;
E muito mais!
A cada dia, novos benefícios são descobertos e alguns são “personalizados” para cada realidade.
O próximo passo
A Economia Verde tende a ficar cada vez mais forte nos próximos anos. Os olhos globais estão atentos à essa transição que se dá no mercado, na energia, na sociedade e em muitos outros setores.
Acompanhar esse processo se tornará cada vez mais necessário, uma vez que é uma tendência mundial e tecnológica também.
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